Vivendo em aproximadamente 40 aldeias, os Pataxó estão atualmente em um território que se estende do extremo sul da Bahia até o norte de Minas Gerais.
Sua presença no estado mineiro se deu por conta da dispersão de várias pessoas que ficou conhecido como “Fogo de 51”. O incêndio de 51 ocorreu devido ao assalto, porém, tem a ver com o corte da linha telegráfica no qual ocorreu matança, incêndio, e abusos sexuais.
Praticam sete rituais, alguns deles são a festa das águas, do batismo, o casamento, o ritual da lua, o ritual da colheita e o awê heruê que é uma dança parte de um ritual sagrado.
A língua falada pelos Pataxó, pertence ao tronco Macro-Jê e à família Maxakalí. Os Pataxó não gostam que disseminem que a língua foi extinta, na verdade a língua Pataxó passou por um longo período de revitalização, fortalecimento, pois foram proibidos de falar a língua durante o período da ditadura. Eles chamam a língua de Patxohã, que significa ”língua de guerreiro”.
Há atualmente uma estudante do povo Pataxó nos cursos oferecidos pela Universidade Federal de São Carlos.