Referências

Levantamento realizado pela UNESCO contendo informações de línguas faladas ao redor do mundo, onde são apresentadas diversas informações a respeito dessas línguas, como por exemplo, em quais regiões determinada língua é falada e qual a vitalidade dessa língua.

Atlas UNESCO de las lenguas del mundo en peligro

Entidade composta por estudantes indígenas da UFSCar que promove diversas ações com o objetivo de desenvolver políticas institucionais na universidade e fora dela, além de atuar na consolidação da permanência desses estudantes na Instituição.

Centro de Culturas Indígenas – UFSCar

Maior acervo de informações sobre as línguas do mundo.

Ethnologue: Languages of the World

Órgão indigenista oficial do Estado brasileiro, em seu site é possível encontrar matérias sobre os diferentes povos indígenas do Brasil, assim como bancos de dados e pesquisas relacionadas a esses povos.

Fundação Nacional do Índio FUNAI

Site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística destinado a compilar informações sobre os diferentes povos indígenas do Brasil.

IBGE Indígena

O Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística é uma organização composta por profissionais de diversas áreas que buscam desenvolver pesquisas e políticas destinadas a compreender e gerir a diversidade linguística existente no Brasil.

Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL)

Site do programa Povos Indígenas do Brasil, organização que surgiu no início da década de 1970 com o objetivo de dar auxiliar na visibilidade dos diferentes povos indígenas do Brasil.

Povos indígenas no Brasil

Textos de referência:

O artigo de Azevedo e Silva traz um levantamento histórico da educação escolar indígena no Brasil, assim como um balanço das mobilizações dos movimentos indígenas para a conquista de diversos direitos.

AZEVEDO, M.; SILVA, M. Pensando as escolas dos povos indígenas no Brasil: o movimento dos professores indígenas no Amazonas, Roraima e Acre. In: SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís D. B. (Org.). A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995.

Clássico da linguística brasileira, o livro discute as origens do preconceito linguístico, como ele se materializa em nossa sociedade e por que devemos combater essa prática.

-BAGNO, M. Preconceito linguístico. O que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 7a ed., 2001.

Importante obra da glotopolítica, onde Calvet discute como os estudos linguísticos contribuíram para se fixar uma visão sobre determinados grupos ou comunidades linguísticas, o que contribuiu para reforçar preconceitos e acelerar os processos processos de colonização.

-CALVET, L.-J. Lingüística y colonialismo. Breve tratado de glotofagia. Bs. As.: Fondo de Cultura Económica, 2005.

Grande clássico dos estudos das línguas indígenas, o livro compila uma série de palestras realizadas na primeira metade da década de 1960, onde os autores discutem a importância de se pesquisar línguas indígenas, técnicas para realizar esse tipo de pesquisas e considerações sobre o problema do etnocentrismo que imperava nos trabalhos linguísticos da época.

-CÂMARA JR., J. M. Introdução às línguas indígenas brasileiras. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 1965.

Documento que dispõe sobre a criação das políticas de Ações Afirmativas destinadas aos povos indígenas na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tratando de seus objetivos e metas.

CARDOSO, M. D. O Programa de Ações Afirmativas para os Povos Indígenas no Âmbito da UFSCar. 2006.

Tese de doutorado que aborda as formas de aprendizagem das crianças pertencentes ao povo Kaingang da Terra Kaingang Nonoai (RS). O trabalho também traz um resgate histórico das violências que o Estado brasileiro promoveu contra o povo Kaingang.

CARVALHO, J. Enquanto os adultos brincam: Introdução aos processos próprios de ensino-aprendizagem da criança kaingang. 2016. 213 f. Tese (Doutorado em Educação). Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016.

Artigo que, além de tratar dos marcos históricos e jurídicos da educação escolar indígena, promove uma reflexão sobre o conceito de cidadania e as diferentes concepções que outras etnias têm da infância.

-COHN, C. Educação escolar indígena: para uma discussão de cultura, criança e cidadania ativa. PERSPECTIVA, Florianópolis, v. 23, n. 02, p. 485-515, 2005.

Retomando a primeira década das Políticas de Ações Afirmativas na UFSCar, o artigo aborda as condições institucionais e os desafios para se realizar debates sobre a interculturalidade presente na universidade, assim como ressalta a importante participação política dos estudantes indígenas na Instituição.

COHN, C. Uma década de presença indígena na UFSCar. CAMPOS, Revista de Antropologia PPGA UFPR, v. 17, nº 2, p. 15-34, 2016.

Dissertação de mestrado realiza uma análise da forma como os diferentes povos indígenas são representados nos materiais didáticos de história. Aqui somos apresentados ao seguinte questionamento: qual a ressonância política que uma lei toma ao ser efetivada?

GOBBI, I. A temática indígena e a diversidade cultural nos livros didáticos de história: uma análise dos livros didáticos recomendados pelo Programa Nacional do Livro Didático. 2006. 117 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2007.

Tratando dos marcos jurídicos para a efetivação da educação escolar indígena no Brasil, as autoras propõem uma reflexão sobre as possibilidades de uma despolitização quando botado em prática e/ou inserido no universo escolar, o que acobertaria uma relação de poder e acentua o racismo e as ideias pré-concebidas presentes em nossa sociedade em relação aos povos indígenas.

GOBBI, I.; TASSINARI, A. M. I. Políticas públicas e educação para e sobre indígenas. In: Reunião Brasileira de Antropologia, 26ª., 2008, Porto Seguro – BA. Anais… Bahia: ABA, 2008.

Levantamento de informações sobre os diferentes povos indígenas do Brasil, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no ano de 2010.

IGBE. Censo Demográfico 2010: Características Gerais dos Indígenas: Resultados do Universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.

Livro que conta a história do povo Balatiponé/Umutina sobre a origem dos alimentos. Em sua introdução há uma apresentação que traça um breve histórico da etnia.

-KEZO, L. A. Histórico do povo Balatiponé. In. _________. Boloriê: A origem dos Alimentos. São Carlos: LEETRA/UFSCar, 2015. p. 6-7.

Artigo que apresenta termos e conceitos da Glotopolítica, assim como o histórico da formação da área.

LAGARES, X. C.; SAVEDRA, M. M. G. Política e planificação linguística: conceitos, terminologias e intervenções no Brasil. Gragoatá (UFF), v. 32, p. 11-27, 2012.

Artigo que discute o quão danoso pode ser a falta de Políticas Linguísticas nas mais diversas instituições do Estado brasileiro.

-LIMA, M. H. F. Sobre direitos linguísticos de minorias em juízo. In: D’ ANGELIS, W. R.; VASCONCELOS, E. A (org.). Conflito linguístico e direitos das minorias indígenas. Campinas: Curt Nimuendajú, 2011.

Livro organizado por Rosângela Morello que reuni avanços e experiências brasileiras no campo do Direito Linguístico, como por exemplo, os processos de co-oficialização de línguas, o que apresenta um importante debate sobre a forma como é gerida a diversidade linguística no país.

-MORELLO, R. Apresentação. In: Leis e línguas no Brasil. O processo de cooficialização e suas potencialidades. _________. (org.). Florianópolis: IPOL, 2015.

Artigo sobre a diversidade linguística e cultural na Universidade Federal de São Carlos.

NEVES, E. As línguas indígenas na Universidade Federal de São Carlos. Revista Digital de Políticas Lingüísticas. Año 10, Volumen 10, noviembre 2018.

Monografia de conclusão de curso que trata da língua falada pelo povo Pankararus.

OLIVEIRA, L. A. A língua Pankararu: puxando os fios da história. 2016. 50 f. Percurso Acadêmico – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais (FIEI/FAE/UFMG), Belo Horizonte, 2016.

Texto que aborda as mudanças de paradigmas e os desafios que o ingresso no ensino superior de povos que foram historicamente excluídos dos processos políticos, causa na Universidade e nos povos indígenas do Brasil.

PAIXÃO, M. Apresentação: Diversidade e multiculturalismo: novos rumos para a Universidade brasileira. In: MONTEIRO, A.; SISS, A (orgs). Negros, indígenas e a educação superior. Rio de Janeiro: Quartet EDUR, 2010.

Artigos escritos pela linguista Lucy Seki que onde é levantado e analisado criticamente os trabalhos acerca das línguas indígenas no Brasil, que foram realizados no século XX, além de apontar as demandas e os desafios para os estudos linguísticos no século XXI.

SEKI, L. A linguística indígena no Brasil. Revista D.E.L.T.A., vol. 15, n. ESPECIAL, p. 257-290, 1999.

_________. Línguas Indígenas do Brasil no limiar do século XXI. Revista Impulso, Piracicaba – SP. Vol. 12, n. 27, p. 157-170, 2000.

Plano de desenvolvimento institucional da UFSCar proposto em 2004, que definiu as metas institucionais de um período de 10 anos.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCar. 3.2 Ampliação, acesso e permanência na Universidade. In: Plano de desenvolvimento institucional, São Carlos: UFSCar, 2004.

Documento jurídico que dispõe sobre a implementação das Políticas de Ações Afirmativas da UFSCar, aqui é estabelecido seu principal diferencial: a reserva de vagas para os diferentes povos indígenas do Brasil.

_________. Portaria GR nº 695/07, de 06 de junho de 2007. Dispõe sobre a implantação do Ingresso por Reserva de Vagas para acesso aos cursos de Graduação da UFSCar, no Programa de Ações Afirmativas

Relatório final da Comissão de Ações Afirmativas da UFSCar, que dispõe sobre a implementação das políticas de cotas na Instituição.

_________. Proposta de Programa de ações afirmativas para a UFSCar. Comissão de Ações Afirmativas, Novembro 2006.